sábado, 21 de maio de 2011

Matemática e Linguagem

O link abaixo leva a um artigo escrito por mim , confira clicando no mesmo.


Matemática e Linguagem - Um diálogo possível e promissor

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aprovada Medida Provisória que institui seletivo para professores

terça-feira, 1 de março de 2011


Aprovada Medida Provisória que institui seletivo para professores

Após ampla discussão entre deputados da oposição e do governo, a Assembleia Legislativa aprovou, na sessão deontem (28), a Medida Provisória n.º 088/2011, que autoriza a admissão de professores e técnicos para atuarem nas escolas públicas estaduais por meio de processo seletivo simplificado.

O primeiro a se manifestar foi o deputado Bira do Pindaré (PT), que se colocou contrário a aprovação da matéria por considerar que a educação não pode ser governada, o que significa dizer que não deve ser gerida por Medida Provisória. “Educação é uma política permanente, educação é uma política que todos nós temos necessidade”, disse.



Outro motivo pelo qual Bira do Pindaré se manifestou contrário a aprovação é porque, segundo ele, a MP da Educação vem consolidar o modelo de contratação precarizadas, pois prevê a contratação de professores sem direitos e pessoas que ganham muito menos do que os professores que ingressam normalmente pelo concurso público. “Nós temos que valorizar os profissionais da educação, nós temos que ter uma carreira definida”, ressaltou.



Líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Marcelo Tavares (PSB) também pediu que os colegas parlamentares votassem contra a MP por considerar que a contratação de funcionários por meio de seletivo simplificado vai de encontro à Constituição. Segundo ele, se aprovada, a Medida Provisória vai acabar com o concurso público no Maranhão.



A resposta aos deputados que se manifestaram contra a aprovação da Medida Provisória foi feita pelos deputados César Pires (DEM) e Alexandre Almeida (PT do B ). Cesar Pires disse não haver qualquer impedimento ilegal para a aprovação da matéria. Ele exemplificou que Prefeituras de vários municípios maranhenses vêm adotando processos seletivos semelhantes para a contratação de funcionários.

“Um processo seletivo é sempre necessário. Em nenhum minuto o governo diz que não fará concurso público”, ressaltou, lembrando que nas universidades também acontece processo semelhante.



Posicionamento semelhante teve o deputado Alexandre Almeida, que afirmou não existir qualquer tipo de inconstitucionalidade na MP.



Jacqueline Heluy

Agência Assembleia

quinta-feira, 3 de março de 2011

Exame Nacional Docente

03/03/2011 - 06h36

MEC finaliza matriz de concurso nacional para professores; prova será em 2012

Amanda Cieglinski
Da Agência Brasil
Em Brasília
Dez meses depois do anúncio da proposta, começa a sair do papel a criação da Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente. A ideia do Ministério da Educação (MEC) é aplicar anualmente uma prova para selecionar professores interessados em trabalhar na rede pública.

Os resultados serão utilizados pelas secretarias municipais e estaduais de Educação que aderirem ao projeto. A portaria que normatiza o exame deve ser publicada hoje (3) no Diário Oficial da União e a matriz de conteúdos está disponível para consulta pública na internet.

A prova será de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Inicialmente, a ideia é que ela fosse aplicada em 2011, mas a primeira edição será no ano que vem, adianta o ministro Fernando Haddad. Logo que a proposta foi lançada, entidades que representam as instituições formadoras de professores e representantes da categoria questionaram o formato e a finalidade do exame. O MEC e o Inep tiveram que sentar à mesa com essas organizações para fechar a matriz e instituir um comitê de governança que dará a palavra final sobre o documento.

“A conclusão de vários estudos é de que as provas de concurso, em geral, são mal elaboradas do ponto de vista da seleção de quem vai trabalhar em sala de aula, elas não definem claramente qual é o perfil do bom professor. Nosso trabalho agora é legitimar uma matriz de referência que possa ser usada inclusive por aqueles que  que não queiram se valer da prova nacional”, defende Haddad.

Segundo o ministro, anualmente cerca de 100 mil professores ingressam na rede pública. Ele acredita que a matriz pode servir de referência para que estados e municípios melhorem seus processos seletivos.  “Nosso papel é induzir. Esse trabalho causa impacto na qualidade dos concursos, independentemente da realização da prova nacional. Isso tem impacto para trás, na formação inicial, e para frente, na própria carreira”, diz.

Ainda não há previsão de quando a primeira edição será realizada e, segundo Haddad, não há “pressa”. As entidades deverão apresentar sugestões de alteração à matriz até o fim de março. A presidenta do Inep, Malvina Tuttmann, explica que o próximo passo é fazer uma chamada pública para especialistas em educação interessados em formar um banco de itens, já que o Inep não tem questões preparadas para avaliar esse público. “Isso já vai ocorrer paralelamente. Esses profissionais serão qualificados para fazer um exame de grande escala”, aponta.

De acordo com o documento, a prova vai avaliar o profissional a partir de três dimensões: profissão docente e cidadania, trabalho pedagógico e domínio dos conteúdos curriculares. Serão exigidos conhecimentos em temas como políticas educacionais, gestão do trabalho pedagógico, além do domínio dos conteúdos como língua portuguesa , matemática, história e artes.

Piso Salarial Profissional Naciomal

MEC vai liberar R$ 1 bi para prefeituras atingirem piso

Da Agência Estado
O Ministério da Educação (MEC) tem R$ 1 bilhão para repassar a prefeituras que estourarem as contas depois da aprovação do novo piso salarial dos professores, que chegou a R$ 1.187,97. Mas os candidatos aos recursos terão de comprovar ao governo federal que a falta de dinheiro foi causada exclusivamente pelo reajuste. Em 2010, nenhuma prefeitura conseguiu receber a verba.
A portaria com as normas sai hoje no Diário Oficial. "Para ter direito a essa complementação, a prefeitura tem de provar que foi o aumento do piso que teve impacto na folha e não outras coisas, como novas contratações, construção de escolas, etc.", explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad.
O ministério também exige que o município comprove que cumpre a determinação de aplicar 25% das receitas municipais na educação e tenha em lei um plano de carreira para o magistério. Além disso, apenas municípios de nove Estados - Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí -, que recebem complementação da União no Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), podem pedir os recursos.
As exigências foram simplificadas neste ano. Em 2010, era preciso que a prefeitura aplicasse 30% das receitas em educação e tivesse a maioria dos alunos na zona rural. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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